A história de Moisés

O povo judeu vivia no Egito havia 430 anos (foram trazidos por José, filho de Jacó que depois de estar face a face com Deus passou a ser chamado Israel) e constituíam uma grande população, tão grande que passou a ser vista pelo faraó como uma ameaça a segurança de seu país.

Daí veio à decisão de punir os israelitas com trabalhos forçados (escravidão) e depois veio a ordem de extermínio de todas as crianças judias do sexo masculino.

A mãe de Moisés, para evitar que seu bebê fosse morto, tomou um cesto de junco, calafetou-o com betume e piche, pôs nele o menino e largou-o no rio Nilo, acreditando que alguém pudesse encontrá-lo e livrá-lo da morte exigida pelo faraó.

E foi a própria filha de faraó que o encontrou. E ele passou a viver como filho dela, que lhe chamou Moisés, cujo significado é salvo (tirado) das águas.

Mas já adulto Moisés recusou ser chamado de filho da filha de faraó e preferiu ser maltratado junto com o povo judeu, a usufruir os prazeres transitórios dos egípcios, cujo povo vivia em pecado e cultuavam muitos deuses.

Deus fala com Moisés através da sarça ardente e designa-o para que tire seu povo do Egito, para que o livre da escravidão e lidere a caminhada à terra prometida, uma terra que mana leite e mel.

Mas faraó tem outros planos e quer manter os judeus escravos, e não cede, e não ouve, e se rebela e por sua teimosia advém a sua nação as dez pragas, uma após outra, tão bem descritas no livro de Êxodo, capítulos 7 a 12.

E após tantas catástrofes, após tanto sofrimento o faraó se rende. E permite a saída dos judeus.

E Moisés abandonou o Egito levando o povo de Deus para a terra prometida. E pela fé atravessou com o povo o mar Vermelho, a pés

enxutos; o mesmo mar que tragaria todo o exército de faraó que corria furiosamente em seu encalço.

E pela fé os hebreus liderados por Moisés marcharam pelo deserto do Sinai, com objetivo de alcançar Canaã, a sempre lembrada terra, fruto da promessa de Deus ao povo de Abraão, Isaac e Jacó.

E Deus guiou o povo pelo caminho. Com zelo e com amor!

Alimenta-o com maná todas as manhãs, alimenta-o com codornizes ao crepúsculo, protege-os do sol escaldante, orienta-os nos combates contra os povos inimigos que habitavam aquela área, entrega-lhes a lei (Dez Mandamentos), os instrui na construção do Tabernáculo da congregação e apesar de todos estes favores vê seu povo adorando bezerro de ouro.

A desobediência faz com que os judeus permaneçam quarenta anos vagando pelo deserto e Moisés morre aos 120 anos sem entrar em Canaã.

Josué é o novo líder e ele completa a missão. Finalmente!

Mas, você sabe por que Moisés não entrou na terra prometida?
Porque quando ele reclamou a Deus a falta de água, Deus lhe dissera fale com a rocha e a água verterá. Moisés estava irado e bateu na rocha por duas vezes com seu cajado. Esta rocha imediatamente jorrou água e o povo saciou sua sede.  Esta rocha era JESUS, daí…

Meu prezado, seja muito tardio para se irar, não se rebele, não acenda a ira de Deus. É louco e completamente tolo aquele que assim procede.

Com meu carinho,
João Antonio Pagliosa

João Antonio Pagliosa - Curitiba/PR

João Antonio Pagliosa é engenheiro agrônomo de Santa Catarina formado pela UFRJ, e especialista em Reflorestamento, Serviços Topográficos, Avaliações e Peritagens em temas agropecuários e florestais, Nutrição Animal, Armazenagem de grãos e Fabricação de rações, Palestras Técnicas e Motivacionais, Avicultura e Suinocultura. Atualmente é corretor de imóveis da Imobiliária Galvão e escritor com diversos artigos publicados em jornais do país.