22 / 09 / 14

Aduchar a mangueira!

Por José Carlos Paiva Bruno – OABRJ 73304

aduchar a mangueira

Sejam cordas ou mangueiras, a hora é esta. Veleiro ou incêndio político estão liberados. Enquanto a seringueira recolhe amarras e navega ao favorável mar, o PT tempera o rescaldo. Ambos inquietos, já de olho no segundo turno da regata ou caldo da instalada bravata. Fato é que os trabalhadores (partido), só deram certo na primeira versão piratas do caribe. Tentar procrastinar agora é tão somente gestão do mesmo rescaldo, evitando a recrudescência do incêndio nacional absolutamente notório, de mensaleiros a poleiros petroleiros, predatório.

Torço, melhor desenrolo (desaducho?), para que Marina lance a mangueira/corda ao lado certo, tendo em memória que um dia foi caminhar na prancha do Capitão Jack Sparrow (Lula). Quadro político atual é bem comédia – talvez aventura – cinematográfica, designada por destino crudelíssimo de Eduardo Campos numa explosão quase navio fantasma, onde a fita não está gravada, a caixa preta não é falada…  Donde fica o signo: não desistir do Brasil. Marina Silva não é o melhor, tampouco o pior, é o que temos. Apresenta realmente, dentro de sua natureza eco bio sustentável, respeito à ortodoxia necessária a continuação da sociedade – Família – brasileira, enfrentando temas polêmicos. Tratados por seus adversários como simples nichos de mercado eleitoreiro. Enquanto tucano e a presidenta alfinetavam-se em recente debate promovido pela CNBB, ela mostrou-nos novamente propostas de governo, caminhos… Utópicos ou não, caminhos.

Quero crer que o tradicionalíssimo Aécio tenha o altruísmo e a visão do célebre Avô, também martirizado em circunstâncias até então similares à fita anterior. Político jovem que sabidamente deu a Minas um bom governo, mostrando-se além, inclusive do berço esplêndido (leia-se PSDB), trabalhando muito e a sério por lá. Tenha agora eficiência pessoal, e se necessário doe seu carisma ao Brasil. Para que em segundo turno tenhamos disposição pela vitória necessária, dum país nosso que agoniza em mentiras e sujeiras debaixo do tapete mágico. Que agora é puxado até do Professor Guido Mantega, num claríssimo estilo havana, sem sobreviventes. Tudo pela causa, ternura deles, é claro. Endurecendo pra perpetuarem-se no poder… Em tempo, não tenho visto manchetes do Senador Professor Mercadante. Segundo tempo, lembro vagamente um diretor Paulo Roberto Costa. E na prorrogação atual a moda é difamar aquela amiga “utópica” (questão ótica) de Chico Mendes… Cuja filha Ângela é olhar petista no Acre, desacreditando o pai como elite cultural! Afinal, tudo que não PT, é imoral ou engorda. Hora da corda, acorda!

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