Integração entre modais: uma necessidade para o desenvolvimento
Edésio Horbylon Neto*
No início de setembro, foi divulgado um projeto multimodal para o litoral sul de São Paulo com o intuito de desafogar o sistema Anchieta – Imigrantes. O trecho sairia de Suzano pelo rodoanel e teria o porto de Santos como destino final.
Embora seja apenas um projeto, com previsão de conclusão da primeira fase em 2018, vejo com otimismo a iniciativa, pois o país necessita de soluções que aprimorem a logística em todo o seu território. A proposta multimodal é, sem dúvida, a mais adequada para atender as necessidades da região, que demanda mais agilidade no transporte de cargas, fundamental para o desenvolvimento do país.
Outro ponto positivo que vejo neste projeto é o fato da inclusão do transporte de passageiros em uma segunda etapa. A mobilidade urbana, tão debatida atualmente, impacta diretamente na qualidade de vida das pessoas e não afeta somente os passageiros. Os motoristas também sofrem com a sobrecarga no sistema viário. A consequência disso? Menor produtividade, maior o risco de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho.
Pensar a gestão de frotas requer um olhar ampliado para que se pense não só no investimento material (carros e equipamentos), mas também na capacitação dos frotistas com vistas a minimizar perdas. É também gerir riscos e encontrar meios de reduzi-los.
*Edésio de Campos Horbylon Neto é diretor superintendente da 3T Systems, do Grupo José Alves. Graduado em Direito pela Faculdade Anhanguera de Ciências Humanas, possui especialização MBA em Estratégias de Gestão em Marketing pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. O executivo acumula passagem na Autotrac, Texaco do Brasil e Xerox do Brasil.