19 / 10 / 15

A escolha de Cabral II

José Carlos Paiva Bruno – OABRJ 73304

Certamente cenário político descontrolado. Sentimento que todos navegando à deriva, incluindo o respeitável Arnaldo Bloch, que escreve recentemente apenas das vergonhas – defendendo discretamente o não impeachment – nacionais históricas, perguntando: Quem seria o líder? Até Ana Cristina Reis abordando o mistério feminino nos efeitos sex blues, misturando Elvis e cogumelo havaiano cita o físico Hawking temendo inteligência artificial: A raça humana terá que sair da Terra se quiser sobreviver.

Imagem: Internet

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Entendo que basta da teoria do “menos pior”, cansei da nostalgia comunista do resgate social, pano de frente para roubalheira de fundo. Bússola em que a meritocracia foi navegada como requinte aristocrático vilão, depois do Itamar e do André Lara Resende terem vencido a inflação. Comandar a caravela em condições ideais fica fácil, tão fácil que chegamos sim a tal perdição. Os caras que dantes nunca comeram melado. Lambuzaram-se ao ponto – permitam-me – de foder o Brasil mesmo!

Cenário mundial não é muito diferente não. A inveja é uma merda. Igreja católica que é o que deu certo, afinal trouxe-nos até então, enfrenta pressões do tipo perdição. Padre polonês – conterrâneo do defensor da juventude e família, o genial João Paulo II – que apresenta seu “marido”, entre outros fatos como o ataque dos terroristas palestinos à Tumba de José, represália infame aos irmãos judeus. Participação especial nosso brasileiro deputado Cunha, que tem uma Porsche em nome de Jesus. Qual Santa Dilma dizendo-se inatacável moralmente, aquela outrora presidente do conselho Petrobras autorizou o escândalo Pasadena, entre outros. Alemanha que venceu a queda do muro, quando alguns oráculos previram sua queda simultânea e empobrecimento, tornou-se tão mais forte, pressionada agora em adotar também a Europa pobre e seus refugiados.

Graças a Deus continuo com a escolha honrada de Cabral e com os acertos – torcendo pelo Zico na FIFA – dos nossos recentes quinhentos anos, certamente superiores aos erros. Registro meu respeito à carta aberta inédita da Maçonaria orientando renúncia da Dilma. Fato é que o lado honesto do nosso Judiciário nunca trabalhou tanto, não por vaidade ou estrelismo, mas para salvação do Brasil. Brasil em que empresário usa até cheque especial como capital de giro… Então vamos sobreviver por aqui, dum jeitinho ou de outro!

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