Especialista alerta para os distúrbios do sono
De acordo com o especialista, a má qualidade do sono está relacionada com diversas alterações físicas e mentais e pode trazer diversos prejuízos
Cerca de 58% da população brasileira sofre com interrupção do sono ao menos uma noite por semana e em todas as faixas etárias há registros de pessoas com insônia moderada ou severa. O dado foi identificado pela pesquisa do Radar Dasa da Saúde e revela uma necessidade do cuidado com o sono.
No 13 de março, o Dia Mundial do Sono, o médico neurologista do Hapvida Maceió, Rafael Costa Camelo , faz um alerta: diversos fatores que podem interferir na qualidade, quantidade e frequência do sono. “Existem distúrbios com origem no próprio sono, como a insônia e o sonambulismo; e outras questões físicas, socioculturais, respiratórias – como o ronco e apneia; ambientais, a exemplo da temperatura e dos ruídos; e até psicológicas, como a ansiedade e a psicose”.
De acordo com o especialista, a má qualidade do sono está relacionada com diversas alterações físicas e mentais e pode trazer diversos prejuízos. “Ganho de peso, hipertensão, ansiedade, queda cognitiva, fadiga, stress, falta de concentração, são alguns dos exemplos de distúrbios que a má qualidade do sono pode trazer”, explica o especialista.
Uma noite de sono mal dormida reflete no desempenho diário de qualquer pessoa e o sono perdido não pode ser recuperado. É o que explica Rafael Camelo. “Não da forma como pensamos. Claro que um dia no qual dormimos um pouco mais nos sentimos mais revigorados, mas não quer dizer que as noites mal dormidas deixaram de nos causar males.
DICAS – Para o médico, alguns hábitos podem trazer uma boa “higiene” do sono. “Evitar iluminação no quarto e ruídos, não comer muito ou ingerir muito liquido antes de ir para a cama, evitar consumo de café ou estimulantes à noite, evitar atividade física próximo da hora de dormir, sempre desligar ou silenciar telefones e aparelhos eletrônicos estão entre as principais dicas para um sono de qualidade”.
Rafael Camelo orienta que se mesmo assim o sono não melhorar e a pessoa continuar se sentindo cansado, fadigado, sonolento durante o dia, sem capacidade de concentração o mais recomendado é procurar um neurologista para investigar o caso e iniciar um tratamento adequado.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Isa Mendonça