A chegada do ano de 2022 nos traz otimismo. O futuro é logo ali !
De fato, se dissessem em outra época que enfrentaríamos tudo o que passamos e o que ainda estamos passando, seria muito difícil acreditar.
O fim do ano de 2021 nos traz otimismo. O futuro é logo ali!
De fato, se dissessem em outra época que enfrentaríamos tudo o que passamos e o que ainda estamos passando, seria muito difícil acreditar. Há dois anos lidamos com o impacto econômico da Covid-19 na indústria do turismo e alimentação fora do lar e com o decreto de calamidade pública no Brasil.
Segundo Alexandre Sampaio, Presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA): “Ao falarmos em números, podemos observar que somente em 2020, o setor de turismo teve perda de US$ 94 bilhões no PIB da América Latina e Caribe, segundo os dados da IATA, Associação Internacional de Transporte Aéreo em português. Já no Brasil, as atividades turísticas somam um prejuízo de R$ 453 bilhões desde março de 2020 até outubro deste ano, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)”.
Como se fosse pouco, novas variantes nos assombram todos os dias, o medo de fechar as portas dos bares e restaurantes e de ver o turismo travar novamente, ainda paira sobre nossas cabeças. Mas, sem dúvidas, não devemos deixar esse medo nos tomar por completo, afinal, o Brasil já atingiu a marca de 60% da população adulta completamente vacinada contra a Covid-19. Portanto, ao olharmos por esse prisma, percebemos uma luz no fim do túnel. Ainda, de acordo com Sampaio: “É inegável que tem sido momentos de dificuldades e desafios, mas, o setor viu neste ano uma retomada começar, dados da IATA mostram ainda que o mercado doméstico apresentou em outubro uma recuperação da demanda próxima aos níveis pré-pandêmicos (84% dos valores observados em 2019). Em comparação com o mesmo mês em 2020, houve um aumento de 51%. A previsão é que a recuperação total da demanda doméstica ocorra em 2022”.
Sendo assim e diante deste cenário neste ano turbulento, nasceu o projeto “Vai Turismo – Rumo ao Futuro”, cuja proposta é fazer um diagnóstico dos destinos turísticos em cada estado para elencar as demandas de políticas públicas do setor. A iniciativa – assinada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) – tem o apoio da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), além das Federações do Comércio nos Estados (Fecomércio) e das outras 27 entidades que compõem o Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da CNC (Cetur).
Com isso, a intenção é que o turismo seja inserido de forma perene na agenda governamental e tenha continuidade em políticas públicas, projetos e ações de fomento ao setor produtivo nacional, garantindo então, uma retomada de sucesso nos próximos anos. Dessa forma, ao refletir neste momento, damo-nos conta que o futuro é logo ali. Assim como uma família, ou grupo de amigos planejam uma viagem para daqui a alguns meses, se organizam, almejam e realizam, vejo que o trade de turismo já pode e deve se preparar para o que estar por vir. Sem dúvidas o fim do ano de 2021 nos traz otimismo, apesar dos dados econômicos impactantes que mencionados anteriormente. As medidas de enfrentamento da Covid-19 tem se mostrado cada vez mais eficazes, elucidando que todo o setor de hospedagem e recuperação vai se recuperar quase que em sua totalidade brevemente.
Cabe ressaltar que a FBHA – A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) é uma entidade sindical patronal constituída com a finalidade de coordenação, defesa administrativa, judicial e ordenamento dos interesses e direitos dos empresários da categoria e atividades congregadas. Integra a chamada pirâmide sindical, constituída pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), pela própria FBHA, pelos Sindicatos e pelas empresas do setor. É uma das maiores entidades sindicais do país e tem representação nos principais órgãos, entidades e conselhos do setor empresarial e turístico do Brasil, tais como o Conselho Nacional de Turismo (CNT), do Ministério do Turismo, ou o Conselho Empresarial do Turismo (Cetur) da CNC. Está presente em todas as regiões, através de 67 sindicatos filiados. Representa em âmbito estadual e municipal cerca de 940 mil empresas, entre hotéis, pousadas, restaurantes, bares e similares.
BALANÇO DO TURISMO
Por outro lado, o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, fez um balanço do ano e debateu perspectivas para o próximo ano em evento realizado na sede do órgão, em Brasília. De acordo com Gilson, o orçamento para o Turismo no Brasil em 2022 deverá ficar aquém do necessário para apoiar políticas públicas de retomada do setor diante dos impactos causados pela pandemia. Segundo ele: “Estamos em uma pandemia. Sempre fica abaixo do que a gente precisa. Espero que [o orçamento] venha sem cortes”, declarou Machado. De acordo com Gilson Machado, são necessários mais recursos – sobretudo para a ampliar a infraestrutura de turismo no país. “A maior demanda é infraestrutura, como orlas e rampas de acesso ao turismo náutico”, exemplificou.
A casa da mãe joana, isto é, o Congresso Nacional ainda não aprovou o orçamento de 2022. O projeto de lei orçamentária (PLO) foi votado na Comissão Especial do Parlamento e deverá e em seguida o caminho será a apreciação no Plenário. No relatório final do projeto de lei orçamentária, estão previstos APENAS R$ 674,6 milhões para a sub-função Turismo. No total, foram reservados R$ 2,59 bilhões para o Ministério do Turismo, sendo R$ 699,3 milhões para pagamento de pessoal, R$ 606 milhões para outras despesas correntes, R$ 240 milhões para investimentos, R$ 300 milhões para inversões financeiras e R$ 751 milhões para reserva de contingência. Com toda essa despesa com pessoal, a conta não irá fechar nunca.
Para Gilson, o turismo brasileiro está “se recuperando como nenhum [outro] local da América Latina”. “Você não consegue mais vaga em hotel nenhum. No Rio de Janeiro, hotéis estão todos ocupados. A gente vê o setor de cruzeiros voltando. Companhias aéreas voltando com grande força. [O] setor de eventos é quem ainda está sofrendo com a pandemia”, analisou.
PASSAGENS AÉREAS
Sem dúvidas o maior empecilho para todo e qualquer turista e um tremendo obstáculo para o crescimento do turismo interno, ainda são os altos preços das passagens de avião. “É caro viajar no Brasil. O preço da passagem no Brasil é das mais caras do mundo. Temos que lutar para que tenha mais concorrência no setor de companhias aéreas. É preciso fazer apelo para que governadores reduzam o ICMS”, defendeu. O ministro citou gargalos que contribuem para os preços altos, especialmente o valor dos combustíveis. Enquanto em outros países o peso dessa despesa varia entre 12% e 14% no custo das viagens, no Brasil é de cerca de 30%. Machado citou como ação do governo a mudança das exigências do combustível utilizado, o que barateou o insumo.
VIAGENS CORPORATIVAS
Dados da Associação Brasileira das Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) revelam que o setor de viagens corporativas apresentou resultados animadores em novembro, confirmando a recuperação, principalmente no Brasil, após as dificuldades em 2020 com a paralisação da economia. O faturamento do segmento no mês passado atingiu R$ 672,3 milhões, praticamente 70% do obtido em 2019 (R$ 967,1 milhões), antes da pandemia. “O faturamento de novembro confirma a nossa previsão feita ainda no final do primeiro semestre deste ano, de que gradativamente iríamos retomar as viagens corporativas”, afirma Gervásio Tanabe, presidente executivo da Abracorp. As viagens internacionais, em função da incerteza em relação a novas cepas da Covid-19, como a Ômicron, ainda apresentam resultados negativos. “A instabilidade provocada pelo fechamento de fronteiras e novas restrições de entrada interferem na recuperação do mercado internacional”, diz Tanabe.
FESTIVAL DAS CATARATAS
Festival das Cataratas anuncia nova data e vai fechar temporada dos grandes eventos em 2022. Sendo assim, o Festival será realizado nos dias 1 e 2 de dezembro, com a solenidade de abertura no dia 30 de novembro. Até 2019, o Festival das Cataratas – um dos grandes eventos do turismo nacional – ocorria em junho, mas o sucesso das últimas duas edições realizadas em dezembro fez com que os organizadores repensassem a data para o próximo ano. Resultado: a 17ª edição do evento está confirmada para os dias 30 de novembro, e 1 e 2 de dezembro de 2022.
Com isso, mais uma vez o Festival terá a missão de fechar com chave de ouro a temporada de grandes eventos. “Conversamos com muitos expositores e participantes, que manifestaram o desejo de manter o evento para dezembro. O que percebemos é que a qualidade da feira e das negociações aumentou consideravelmente nas última edições”, destaca Mayara Angeli, diretora do evento. Mais de 5 mil pessoas circularam pela 16ª edição do Festival, que contou com uma área de exposição 40% maior em comparação com 2020. Nos 250 estandes, 1300 marcas foram apresentadas ao amplo público do evento, formado por agentes de viagens, operadores de turismo, destinos e atrativos, meios de hospedagens, companhias aéreas, instituições privadas e governamentais, profissionais da hotelaria, entre outros.
Assim como a tradicional Feira de Turismo e Negócios, outros eventos paralelos e complementares serão promovidos em dezembro, como o Fórum Internacional de Turismo do Iguassu, que é o maior fórum científico do turismo das Américas. Ao longo do ano, alguns eventos servirão como preparativo para o Festival. Em março, ocorre mais uma edição da maratona tecnológica Hackatour Cataratas – que terá como tema “Destinos Sustentáveis e Cidades Inteligentes no turismo” – e em agosto, será a vez do Hackatour Cataratas Developers. Em junho será realizado, de forma hibrida, o Conexão Cataratas, que vai servir como “aquecimento” do evento, com a promoção de uma série de capacitações e palestras relacionadas a diversos assuntos do mundo do turismo.
O SEGREDO MÁGICO DO NATAL
Mensagens de esperança representadas de forma lúdica por mais de 50 artistas no espetáculo “O Segredo Mágico do Natal” encerraram a programação cultural do Natal de Águas e Luzes de Foz do Iguaçu, no Gramadão da Vila A, na última quinta-feira (23). De encher os olhos de crianças e adultos, o show foi encenado pela Felchak Produções, de Guarapuava (PR). No palco, atores, atrizes, bailarinos(as) e artistas circenses interagiram em vários cenários, que remetiam a diferentes tipos de ambientes naturais. Nestes espaços, simulados por uma cenografia caprichada e projeção mapeada, a personagem principal – Pinha – saiu em busca dos segredos do Natal. Quem esteve no Gramadão também pôde exercitar a solidariedade doando alimentos não perecíveis, que estão sendo repassados para famílias em situação de vulnerabilidade. Ao todo, foram arrecadados mais de 4,3 mil quilos de alimentos, contando a programação natalina em toda a cidade. Também foram recolhidos mais de 3 mil brinquedos que estão sendo entregues a crianças da cidade.
ITA QUER VOLTAR A VOAR?
Eu, sinceramente, não acredito mais na ITA. Depois do que ela fez em pleno Natal e o descaso dela até agora, inclusive mandando seus passageiros de ônibus até o Nordeste, fechando seus guichês nos aeroportos, nem quero mais ouvir falar dela. Felizmente para a ITA Transportes Aéreos voltar a voar não depende somente de si. Mesmo fazendo os “ajustes operacionais”, a companhia depende do cabide de empregos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reemitir seu Certificado de Operador Aéreo (COA), suspenso no mesmo dia em que decidiu paralisar suas operações. De acordo com o Jornal Valor, a liberação da Anac “não será decisão trivial”. Além disso, o Procon de São Paulo já afirmou que vai multar a ITA Transportes Aéreos por ter suspendido suas operações na última sexta-feira (17), multas que raramente são pagas. No total mais de 133 mil passageiros – considerando viagens de ida e volta no período de 17 de dezembro a 17 de fevereiro – foram afetados pelo problema. A companhia informou ainda que a projeção para a retomada das atividades é 17 de fevereiro de 2022. ITA, nunca mais!
DECISÃO CATASTRÓFICA
E para piorar a situação, a “justiça” do Distrito Federal negou um pedido de passageiros da Itapemirim Transportes Aéreos que queriam reembolso imediato de passagens. Portanto, é o rabo mordendo o cachorro e o consumidor completamente desamparado. Confiar na ITA? Confiar na “justiça”? Nem que a vaca tussa. Resumindo, os passageiros que compraram passagens da companhia aérea ITA, com razão, exigiram o reembolso imediato de R$ 4.500, através de um pedido de tutela de urgência. No entanto, a decisão da juíza foi a favor da companhia aérea, prejudicando vários usuários. A justificativa da infeliz juíza Débora Cristina, da Justiça do DF, foi de que a empresa está em situação de “penúria” e as viagens ocorreriam a “lazer”, não sendo imprescindível o cancelamento.
Se essa criatura abominável verificasse os fatos, perceberia que os passageiros eram em sua grande maioria pessoas pobres, que economizaram o ano todo para visitarem seus familiares no Nordeste, familiares estes que não eram vistos a mais de um ano. Em outras palavras, ela quis dizer que não havia urgência na viagem que pudesse justificar que a família fosse passada na frente dos demais passageiros lesados. A justificativa gerou polêmica e viralizou nas redes sociais, gerando muita, mas muita desconfiança em relação a ITA e a dita juíza que passou a mão na cabeça da empresa aérea.
DEMANDA AÉREA
Falando nisso, a demanda doméstica de passageiros, em novembro de 2021, se aproximou dos patamares pré-pandemia, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No mês passado, a demanda caiu 8,4% quando comparada com o mesmo mês de 2019. Já a oferta recuou 8,1% em relação a novembro de 2019. Isso significa, que o setor já recuperou mais de 90% tanto da demanda, quanto da oferta que tinha em 2019. No mês foram transportados 6,8 milhões de passageiros, uma redução de 15,3% do quantitativo transportado em 2019. No mercado internacional a demanda de passageiros foi 57,4% menor do que o registrado em 2019. Já a oferta teve uma redução de 54,1% na comparação com o mesmo período. Por outro lado, o transporte de carga manteve o índice de crescimento, totalizando aumento de 16,1%.
FLORIPA AIRPORT
O Floripa Airport Cargo fecha o ano de 2021 com os melhores resultados desde o início das suas operações. O Terminal Internacional de Cargas do Aeroporto de Florianópolis, que se concretiza anualmente como importante braço da logística de Santa Catarina, atingiu patamares importantes e vem sendo o terminal de cargas que mais cresce no país dentre os principais aeroportos, chegando a um crescimento de 45% se comparado a 2019, período pré-pandemia. Dentre as ações que são destaque, está o foco na agilidade nas liberações das cargas importadas. Atualmente, mais de 80% delas são liberadas em até 24h, contribuindo para a cadeia logística como um todo. O Terminal também conquistou marcas inéditas no fechamento do ano, como o crescimento recorde de 82% no valor CIF, e um aumento de 34 % no peso movimentado de mercadorias, se comparado com o início das operações, em 2018. A relevância do terminal alcançou destaque nacional, com a posição de 5º maior terminal de cargas do Brasil em importação de eletrônicos.
Os resultados do Floripa Airport Cargo atraem novas empresas e ao longo do ano, 89 novos clientes começaram a operar no terminal. Dentre eles, está a Siemens Healthineers, gigante global do ramo da saúde, com mais de 170 anos de experiência no mercado. “Nós preparamos o terminal para atender com qualidade e eficiência as particularidades de um setor em constante variação, com uma dinâmica própria, e os números comprovam que estamos no caminho certo. Com o conceito de personalização dos serviços e soluções que variam conforme as demandas, conquistamos um patamar de destaque nacional e uma visibilidade importante para Santa Catarina. Seguimos trabalhando continuamente para atrair novos importadores e fortalecer o setor logístico e tornar o Estado o polo do setor para a Região Sul do país.”, explica Ricardo Gesse, CEO do aeroporto de Florianópolis.
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