ONG acolhe refugiados e transforma a vida de pessoas carentes só com voluntários
Voluntariado
Canal Angelini mostra o trabalho da APRISCO
O Canal Angelini gravou esse programa com a ONG APRISCO duas semanas antes da Guerra entre a Rússia e Ucrânia. Estamos vendo o êxodo dos ucranianos, dos estrangeiros que moravam lá e a solidariedade global, em especial de entidades e do povo polonês, romeno e mondávio. Cidades e países já se mobilizam para receber os refugiados de guerra. A ONU estimou que mais de 500 mil pessoas saíram nos primeiros 4 dias do conflito.
O exemplo da APRISCO mostra como acolher refugiados. Seguimos solidários.
Como uma ONG consegue atender centenas de pessoas, cuidar de refugiados, doar remédios, cuidas da educação de crianças carentes só com a participação de voluntários, sem colocar dinheiro?
O Canal Angelini começa março mostrando o trabalho singular da ONG APRISCO, que consegue mobilizar centenas de pessoas voluntárias, empresas e entidades religiosas para fazer ações de impacto que realmente melhora a vida de famílias carentes.
Edson Carvalho, presidente da ONG APRISCO – Associação de Presbiterianos para Inclusão Social Comunitária – explica que não tem relação com o governo. A entidade é mantida por pessoas físicas voluntárias que querem ajudar pessoas que não tiveram a mesma condição.
“Tudo que fazemos na APRISCO é com material reciclado, com pessoas de várias expertises de forma voluntária, apesar de organizada pelos presbiterianos para passar valores às crianças, mas as demandas sociais das famílias eram grandes – de dentistas à médicos. Hoje atendemos 39 mil pessoas por ano pelo Projeto SERVIR, em especial no norte e nordeste do país. Dia 25 de fevereiro saiu uma equipe de São Paulo para a Ilha de Marajó. Na região metropolitana, atendemos comunidades carentes. Enviamos mais de 22 toneladas de medicação para norte/nordeste, África, Camboja e América Central. Tudo é doação e voluntariado. Ninguém gasta 1 centavo”, explica Edson Carvalho.
Em relação ao acolhimento de refugiados, a APRISCO recebeu uma família de iraquianos, que fugiu da perseguição religiosa, para inserir na sociedade, ensinar o idioma, arranjar trabalho. “Já tivemos o ciclo dos sírios, agora são os afegãos e iraquianos. Nosso foco é acolher e ajudar a dar essas pessoas esperança de recomeçar a vida”, explica Edson.
O programa “O voluntariado que faz a diferença “estreia dia 3 de março no Canal Angelini pelo Youtube e Spotify.