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Autor alagoano aborda uso da cetamina no tratamento da depressão resistente

"Safe-se como puder" será lançado neste sábado (12), na 22ª edição da Flip, em Paraty, e conta a experiência do escritor no internamento psiquiátrico e no tratamento com a droga

Foto: Yago MonteiroAutor alagoano aborda uso da cetamina no tratamento da depressão resistente

Capa e ilustrações: Igor Tadeu

A depressão refratária ou resistente, como é chamada pelos estudiosos, é uma espécie de “versão” da doença mental, ainda sem cura imediata, que requer diversas combinações de medicamentos, e como o próprio nome diz, por durar muito tempo, chega a levar o enfermo à ideação suicida.

Desde 2019, a Anvisa autorizou o uso, no Brasil, de uma droga conhecida como cetamina (ou ketamine), um anestésico de uso veterinário que tem dado resultado a casos como o do escritor Rafael Branco Lessa, autor de Safe-se quem puder – a superação da depressão refratária na viagem da cetamina”, livro que será lançado na próxima edição da Festa Literária Internacional de Paraty (RJ), no dia 12 de outubro, às 12h.

“É uma abordagem sobre o esgotamento psicológico que tive por diversos fatores e duas internações psiquiátricas voluntárias em um curto espaço de tempo, quando convivi com pessoas com diversas patologias e a narrativa do tratamento com a droga”, conta o autor, que é jornalista.

Como diz Rafael, o uso da cetamina ainda é um estudo. “Para aderir ao protocolo, somos encaminhados pelo médico psiquiatra e, no hospital, no meu caso, assino um termo em que dou ciência de estar participando de um estudo”. Porém, Lessa diz que, desde o início das aplicações, em meados do mês de março deste ano, tem sentido uma melhora significativa.

Foto: Yago MonteiroAutor alagoano aborda uso da cetamina no tratamento da depressão resistente

Escritor Rafael Branco Lessa

De acordo com o escritor, o avanço com as aplicações não é imediato, mas afirma já se sentir praticamente recuperado. “Eu trabalho com criatividade e não conseguia escrever uma linha sequer. Cheguei a perder oito quilos, ou dormia demais ou não pegava no sono”, afirma.

Distorção

Portanto, um dos efeitos colaterais da cetamina é a distorção. A droga tem efeitos alucinógenos e podem ser mais intensos em casos como o do autor. “Tirava o homem aranha e tinha sempre que estar acompanhado. Depois da décima aplicação é que passei a ir sozinho, mas viajei muito”, diz Rafael, que agora se diverte contando as histórias que podem ser conferidas no livro.

Autor alagoano aborda uso da cetamina no tratamento da depressão resistente
Capa e ilustrações: Igor Tadeu
Foto: Yago Monteiro
Fonte: Assessoria de Imprensa

Gigi Accioly

Holofote @gigiaccioly - Jornalista (MTB 1468AL), colunista social do Jornal Primeira Edição (impresso/online); Assessora da Tehron - Núcleo de Comunicação; Realiza assessoria de imprensa e marketing; É cerimonialista e mestre de cerimônias; Editora-chefe e colunista da Revista Evidência Cosmopolita (Impressa), 1999/2015, AL; Colunista e editora da revista evidencia.com (EVDCIA on line); ex-apresentadora de TV, "Programa Gente em Evidência" exibido pela TV EVDCIA, TV Alagoas (SBT) e TV Mar; publicitária. Membro do Grupo Literário Alagoano (GLA); Ex-membro da ALANE/AL - Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro (Núcleo Alagoas); Comendadora (Comenda Professor Doutor Sebastião Palmeira (instituída pela Academia Maceioense de Letras). Diretora Regional em Alagoas da MBA - Mídia Brasil Associados; membro associada à FEBRACOS – Federação Brasileira de Colunistas Sociais. Ex-diretora de comunicação social da Soamar/AL. - Sociedade Amigos da Marinha de Alagoas; Colunista do extinto portal Ciro Batelli – Unique Style (SP e Las Vegas).

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